STEVEN HARPER,
Sapateador, coreógrafo, professor e produtor, é um dos principais incentivadores da arte do sapateado no Brasil. Residente no Rio de Janeiro desde 1991, é uma figura requisitada nos palcos e nas salas de aulas do país. Lecionou e se apresentou em 11 países da América Latina, América do Norte e Europa. Abriu caminho para o sapateado em eventos de grande repercussão, como no Festival de Jazz de Montreux, na Suíça (2000), o Festival Back 2 Black (2009, com a cantora Mart’nália), o desfile de carnaval do Rio de Janeiro (2011, coreografando um carro alegórico com 40 sapateadores para o Salgueiro), o festival Rock in Rio (2011, palco Rock Street) e Rock in Rio-Lisboa (2012). Criou diversos espetáculos, apresentados nos quatro cantos do Brasil, como Preto e Branco (com Mauricio Silva, 1992-1996), Jungle Tap (com o contrabaixista Bruce Henri, 1996-2010), Zus Catatrus (com, dentre outros, o baterista Robertinho Silva), Jimmy (com a bailarina e sapateadora Adriana Salomão), Tririmbau (com o percussionista Carlos Negreiros) e, o mais recente, Saguibatú (com Adriana Salomão e os músicos Mark Lambert, Jimmy Duchowny e Tim Malik).
Dirige ainda a Companhia Steven Harper, coordena o ensino de sapateado no Centro de Artes Nos da Dança, no Rio de Janeiro, organiza, junto com Adriana Salomão, o festival Tap in Rio, e é membro da Comissão Artística de Sapateado do Sindicato do Profissionais de Dança do Rio de Janeiro (SPDRJ). Publicou em 2015 o livro “Profissão bailarino: Raio-X de uma paixão”
Período: 26 de outubro à 01 de novembro
Residência de Sapateado em Fortaleza pelo projeto Curto Circuito (parceria do Itaú Cultural , Instituto Festival de Dança de Joinville e o Café Teatro das Marias.
Uma ocasião única de encontro, estudos e trabalho criativo. Não perca!
Local: Café Teatro da Marias
Inscrições gratuitas: WWW.festivaldedanca.com.br
Clique aqui para o programa de aula: https://dl.dropboxusercontent.com/…/Plano%20de%20trabalho%2…
Projeto Curto Circuito
Residências de processos de criação em dança: sapateado americano
Professor: Steven Harper
O sapateado americano é identificado por grande parte do público com os musicais da Broadway e os filmes produzidos em Hollywood nos anos 1940-50, com suas grandes estrelas e estética característica. Embora brilhantes sob muitos aspectos, esses filmes só representam, porém, uma pequena faceta da riqueza da linguagem do Tap Dance, tendo deixado de fora parcela significante de seus melhores expoentes. Nos palcos do teatro de vaudeville, por exemplo, era muito mais diversificado e refletia a pluralidade social e cultural dos EUA. De certa forma, os musicais, com seu imenso sucesso mundial, trancaram o sapateado dentro de uma camisa de força artística, prendendo-o em esquemas estereotipados.
O sapateado sempre se nutriu de numerosas influências, e acolheu outras formas de dança e expressões artísticas, incorporando-as no seu vocabulário. Continua, até hoje, uma arte “aberta”, acolhedora de abundantes possibilidades de diálogos artísticos. Vivemos, aliás, um momento ímpar na história do sapateado, com uma explosão de manifestações em diversos países e direções artísticas. Uma nova geração está revolucionando o sapateado com sua criatividade, diversidade geográfica, emprego de novas tecnologias e novas influencias artísticas. Em sumo: estão libertando a linguagem da camisa de força estética vigente. O Brasil, celeiro de tantos bailarinos, e hoje de numerosos sapateadores talentosos, participa desse movimento e tem largo potencial criativo ainda não devidamente aproveitado.
Estimular novos processos de criação artística tendo como foco principal o sapateado americano, em harmonia com a contemporaneidade e as tendências artísticas atuais.
O que queremos:
· Aperfeiçoar os participantes tecnicamente.
· Identificar, diferenciar e clarificar formas e estruturas musicais.
· Identificar e reconhecer diferentes gêneros musicais para construções coreográficas.
· Criar jogos, dinâmicas e exercícios como ferramenta de criação coreográfica.
· Incentivar os participantes a apreciar o sapateado americano como ferramenta de criações artísticas.
· Motivar os participantes para que se tornem multiplicadores de informações e experiências sobre o sapateado.
· Despertar no sapateador a consciência das possibilidades expressivas da linguagem, assim como de suas possibilidades de diálogo com outras formas de dança e expressões performáticas.
· Estimular a produção de trabalhos artísticos diversos integrando a arte do sapateado.
· Tomar parte do processo de afirmação do sapateado no Brasil e da criação de um mercado profissional afirmado, diversificado, contemporâneo e relevante.
Procedimentos, atividades e recursos didáticos.
· Capacitação técnica;
· Aulas temáticas: história do sapateado e seus processos de desenvolvimento, a contemporaneidade da linguagem, percepção musical e rítmica, microfonação e amplificação do sapateado;
· Mostra de vídeos, comentada;
· Bate papo;
· Reflexões sobre processos criativos;
· Laboratórios de criação;
· Trabalhos individuais;
· Apresentações dos alunos com análise crítica dos trabalhos apresentados.
Cronograma de atividades
· A residência acontecerá de 26 de outubro a 1 de novembro de 2015, de 8 as 17h
· Cada dia será dividido em três sessões de atividades: 1ª sessão, com 3horas de duração, 2ª sessão, com 3 horas de duração e 3ª sessão, com 2 horas e meia.
· No dia 1 de novembro haverá o bate papo “Conversas Colaborativas: Sapateado – Mercado da Dança e a Sustentabilidade Artística” com a presença de um pesquisador acadêmico e Sigrid Nora, da coordenação artística do projeto Curto Circuito.
· As sessões serão dedicadas às atividades listadas abaixo (podendo haver mudanças e adaptações conforme o andamento da residência e dos processos criativos):
1a SESSÃO
EMBASAMENTO:
· Aquecimento, capacitação técnica, exercícios de grupo.
2a SESSÃO
ESTUDOS
· Embasamento histórico
· Mostra comentada de vídeos
· Tradição x modernidade
· A diversidade do sapateado, as novas tendências e as possibilidades expressivas da linguagem.
LABORATÓRIOS
· Laboratórios criativos com sugestões de caminhos artísticos
3a SESSÃO
DEMONSTRAÇÕES
· Mostras dos participantes e conversas posteriores com os demais colegas.
Público alvo
Professor, coreógrafo, bailarino/sapateador, ou em outra função, considerando os pré-requisitos abaixo.
Pré-requisitos:
· Nível técnico de sapateado afirmado,
· Idealmente, uma sólida base em outras formas de dança;
· Experiência de palco;
· Vontade criativa. Ter ideias. Ser curioso. Mente aberta. Ser interessado na experimentação, nos processos de criação e na produção de um trabalho artístico próprio e em conjunto.
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Residências de processos de criação em dança: sapateado americano
Professor: Steven Harper
O sapateado americano é identificado por grande parte do público com os musicais da Broadway e os filmes produzidos em Hollywood nos anos 1940-50, com suas grandes estrelas e estética característica. Embora brilhantes sob muitos aspectos, esses filmes só representam, porém, uma pequena faceta da riqueza da linguagem do Tap Dance, tendo deixado de fora parcela significante de seus melhores expoentes. Nos palcos do teatro de vaudeville, por exemplo, era muito mais diversificado e refletia a pluralidade social e cultural dos EUA. De certa forma, os musicais, com seu imenso sucesso mundial, trancaram o sapateado dentro de uma camisa de força artística, prendendo-o em esquemas estereotipados.
O sapateado sempre se nutriu de numerosas influências, e acolheu outras formas de dança e expressões artísticas, incorporando-as no seu vocabulário. Continua, até hoje, uma arte “aberta”, acolhedora de abundantes possibilidades de diálogos artísticos. Vivemos, aliás, um momento ímpar na história do sapateado, com uma explosão de manifestações em diversos países e direções artísticas. Uma nova geração está revolucionando o sapateado com sua criatividade, diversidade geográfica, emprego de novas tecnologias e novas influencias artísticas. Em sumo: estão libertando a linguagem da camisa de força estética vigente. O Brasil, celeiro de tantos bailarinos, e hoje de numerosos sapateadores talentosos, participa desse movimento e tem largo potencial criativo ainda não devidamente aproveitado.
Estimular novos processos de criação artística tendo como foco principal o sapateado americano, em harmonia com a contemporaneidade e as tendências artísticas atuais.
O que queremos:
· Aperfeiçoar os participantes tecnicamente.
· Identificar, diferenciar e clarificar formas e estruturas musicais.
· Identificar e reconhecer diferentes gêneros musicais para construções coreográficas.
· Criar jogos, dinâmicas e exercícios como ferramenta de criação coreográfica.
· Incentivar os participantes a apreciar o sapateado americano como ferramenta de criações artísticas.
· Motivar os participantes para que se tornem multiplicadores de informações e experiências sobre o sapateado.
· Despertar no sapateador a consciência das possibilidades expressivas da linguagem, assim como de suas possibilidades de diálogo com outras formas de dança e expressões performáticas.
· Estimular a produção de trabalhos artísticos diversos integrando a arte do sapateado.
· Tomar parte do processo de afirmação do sapateado no Brasil e da criação de um mercado profissional afirmado, diversificado, contemporâneo e relevante.
Procedimentos, atividades e recursos didáticos.
· Capacitação técnica;
· Aulas temáticas: história do sapateado e seus processos de desenvolvimento, a contemporaneidade da linguagem, percepção musical e rítmica, microfonação e amplificação do sapateado;
· Mostra de vídeos, comentada;
· Bate papo;
· Reflexões sobre processos criativos;
· Laboratórios de criação;
· Trabalhos individuais;
· Apresentações dos alunos com análise crítica dos trabalhos apresentados.
Cronograma de atividades
· A residência acontecerá de 26 de outubro a 1 de novembro de 2015, de 8 as 17h
· Cada dia será dividido em três sessões de atividades: 1ª sessão, com 3horas de duração, 2ª sessão, com 3 horas de duração e 3ª sessão, com 2 horas e meia.
· No dia 1 de novembro haverá o bate papo “Conversas Colaborativas: Sapateado – Mercado da Dança e a Sustentabilidade Artística” com a presença de um pesquisador acadêmico e Sigrid Nora, da coordenação artística do projeto Curto Circuito.
· As sessões serão dedicadas às atividades listadas abaixo (podendo haver mudanças e adaptações conforme o andamento da residência e dos processos criativos):
1a SESSÃO
EMBASAMENTO:
· Aquecimento, capacitação técnica, exercícios de grupo.
2a SESSÃO
ESTUDOS
· Embasamento histórico
· Mostra comentada de vídeos
· Tradição x modernidade
· A diversidade do sapateado, as novas tendências e as possibilidades expressivas da linguagem.
LABORATÓRIOS
· Laboratórios criativos com sugestões de caminhos artísticos
3a SESSÃO
DEMONSTRAÇÕES
· Mostras dos participantes e conversas posteriores com os demais colegas.
Público alvo
Professor, coreógrafo, bailarino/sapateador, ou em outra função, considerando os pré-requisitos abaixo.
Pré-requisitos:
· Nível técnico de sapateado afirmado,
· Idealmente, uma sólida base em outras formas de dança;
· Experiência de palco;
· Vontade criativa. Ter ideias. Ser curioso. Mente aberta. Ser interessado na experimentação, nos processos de criação e na produção de um trabalho artístico próprio e em conjunto.
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