Festival Terreirada Culturais
Sobre o Festival:
Terreiradas culturais nasceu em 2012, sua 1ª edição trouxe pra Fortaleza um leque grande de diversidade, com formação e fruição: Foram mais de 600h de formação em diversas linguagens e 35 atrações provindas das artes cênicas e da música enfeitaram 10 meses de Festival no Café´ Teatro das Marias.
As edições seguintes, seguiram o mesmo rumo, sempre com eixo de formação e difusão e com recortes interessantes: a 2ª Edição recortou Bandas de toda região metropolitana de Fortaleza que estavam em começo de carreira e com estilos que contemplou a MPB autoral.
A 3ª edição foi ampliado esse recorte para todo o Estado do Ceará, mantendo fruição formação, só que dessa vez por 3 meses.
A a 4ª edição, conseguimos ampliar pra todo o nordeste, e com um recorte específico “Uma homenagem ao movimento Cabaçal”, movimento esse que inspirou Bandas de todo o nordeste/Brasil em um estilo que tem em sua estética sonoridades dos zabumbas, alfaias, rabecas, pífanos, violas e etc. E recebemos Bandas do Rio Grande do Norte, do Maranhão, de Recife e com as Bandas do Ceara fizeram 4 dias de muito som no Café Teatro das Marias, fizemos uma oficina de gestão de carreira que durou 18h distribuídas em 4 dias.
Em 2018 o Café Teatro das Marias, por incapacidade de se manter em Fortaleza, fechou suas portas e foi para o sertão, habitar a zona rural de Jati, no sul do Ceara. Um recomeço.
E através da Lei Aldir Blanc, através do edital Festivais da Secretaria de Cultura do estado do Ceará, aconteceu a 5ª Edição, e dessa vez homenageando a estética de sertão com o diálogo muito harmônico entre o clássico, erudito, tradicional e contemporâneo, essa edição contou com uma parceria muito especial com Equador: Os “Arrullos” são canções para o divino, para a virgem, para os santos, para o fantástico, para a natureza e para o humano. Com o uso de maracas, bumbos e cununos; sua música acompanha as celebrações nos diversos meses do ano.
É uma manifestação tradicional do Equador, transmitida de geração em geração e mas que vem sendo esquecida nos últimos anos. Rescate Cultural é o último grupo de Arrulleros da zona rural da Comunidade de Lagarto, na província de Esmeraldas, no Equador. O grupo é constituído por dez avôs e avós, Mestres da Cultura, que preservam este saber ancestral. Rescate Cultural é o último grupo de Arrulleros da zona rural da Comunidade de Lagarto, na província de Esmeraldas, no Equador. O grupo é constituído por dez avôs e avós, Mestres da Cultura, que preservam este saber ancestral. Sabendo da importância da preservação e da difusão cultural desse patrimônio vivo, criou-se o projeto “Nosotros los Lagarteños” que já conta com um cd do grupo produzido em 2019 e em 2020, através do apoio do Ministério da Cultura e do Patrimônio do Equador e do Instituto de Fomento à Criatividade e a Inovação, gravação de uma apresentação do grupo para ser transmitida e difundida no Equador e em outros países.
A 5ª edição, já no Terreiro da sede de nosso Ponto de Cultura aconteceu, num telão essa conexão com Equador, e seguimos de forma presencial, obedecendo todas as normas sanitárias do momento.
Seis Bandas desfilaram pelo Terreiro, e deixaram ali suas marcas, e todes ainda participaram da oficina de percussão nordestina, nas tardes que antecederam os shows ao por do sol, sob a maestria do Mestre Vanildo franco.
A 6ª Edição, pretende ainda mais novidade. Nos deslocaremos pro Quilombo dos Souza, na Chapada do Araripe, Zona Rural de Porteiras-Ce, e ali durante dois dias, faremos o Festival acontecer: “Terreiradas Culturais 6ª edição: Conexão Quilombo e Sertão”.
Esse recorte pretende dar vez as Bandas e Coletivos Musicais da Região do Cariri e Fortaleza, que trabalham atravessados pela cultura afro-brasileira e são atravessadas pelas sonoridades do Sertão.
Numa chamada pública, buscaremos, por curadoria, 3(três) Bandas e/ou Coletivos musicais da Região do Cariri, e duas Bandas Convidadas, um de Fortaleza, aqui traremos a Luana Florentina com “Rio, Dançar o Mar”, uma mulher preta com um trabalho completamente comprometido com as sonoridades nordestinas e atravessadas de sonoridades afro-brasileiras e o Brinquedo do próprio Quilombo, o Côco de Mestra Maria de Tiê.
Todos os artistas habitarão o Quilombo durante todo o dia de sua apresentação, se alimentando da comida feita por cozinheiras do Quilombo e com culinária da Quilombola, e ainda de tarde, todos terão acesso a uma experiencia estética em tambores afro-étnicos, ministrada pelo Mestre Vanildo Franco. E ao por do sol Tres Bandas desfilarão fazendo o Festival acontecer. Isso acontecerá durante dois dias.
Que venha a 7a. edição de Terreiradas Culturais
1a, 2a e 3a edições do Festival Terreiradas Culturais - Catálogo
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