Doc. Vata
O QUE UMA VIDA PODE PRODUZIR DE AFETOS?
Essa é uma questão complexa e que certamente não é respondida nesse documentário, mas sua pertinência se faz relevante. A resposta não é tão importante quanto a capacidade de continuar gerando perguntas. Acreditando nisso, os encontros e as conversas nunca se tornam tempo perdido, antes tempo reconciliado, que não se elabora em cronograma fechado, esquadrinhado cujo objetivo seja sempre a produção. Pelo contrário, toma uma forma maleável. Segurança e estabilidade, neste processo não se determinam num espaço fixo, mas na própria mobilidade.
O projeto deste documentário é ambicioso, pois ele ousa dar conta de todas essas inquietações. Sozinho, talvez viesse a fracassar, porque sua potência é adquirida pela coletividade de movimentos e da força dos afetos.
Sem dúvida, o que poderemos ver nele é a pulsão de relações que nascem de processos longos e instáveis, construídos, muitas vezes incompreendido se visto de um lugar alheio.
Tais relações e processos geram imagens caóticas, mas não seria no caos que tudo se organizaria?
Nós, Cia Vatá, entendemos que com esse projeto lançamos um olhar para tudo que foi construído e retornamos a questão que Gilles Deleuze nos coloca: DE QUE AFETOS VOCE É CAPAZ?
Experimentemos, então! Afetando-nos, multipliquemos os afetos que exprimam e envolvam o máximo de relações/ experiências.
Ficha Técnica:
Direção: Marcelo Paes de Carvalho
Edição e captação de Imagem: Kiko Alves, Marcelo Paes de Carvalho e Valeria Pinheiro
Roteiro: Valeria Pinheiro
Essa é uma questão complexa e que certamente não é respondida nesse documentário, mas sua pertinência se faz relevante. A resposta não é tão importante quanto a capacidade de continuar gerando perguntas. Acreditando nisso, os encontros e as conversas nunca se tornam tempo perdido, antes tempo reconciliado, que não se elabora em cronograma fechado, esquadrinhado cujo objetivo seja sempre a produção. Pelo contrário, toma uma forma maleável. Segurança e estabilidade, neste processo não se determinam num espaço fixo, mas na própria mobilidade.
O projeto deste documentário é ambicioso, pois ele ousa dar conta de todas essas inquietações. Sozinho, talvez viesse a fracassar, porque sua potência é adquirida pela coletividade de movimentos e da força dos afetos.
Sem dúvida, o que poderemos ver nele é a pulsão de relações que nascem de processos longos e instáveis, construídos, muitas vezes incompreendido se visto de um lugar alheio.
Tais relações e processos geram imagens caóticas, mas não seria no caos que tudo se organizaria?
Nós, Cia Vatá, entendemos que com esse projeto lançamos um olhar para tudo que foi construído e retornamos a questão que Gilles Deleuze nos coloca: DE QUE AFETOS VOCE É CAPAZ?
Experimentemos, então! Afetando-nos, multipliquemos os afetos que exprimam e envolvam o máximo de relações/ experiências.
Ficha Técnica:
Direção: Marcelo Paes de Carvalho
Edição e captação de Imagem: Kiko Alves, Marcelo Paes de Carvalho e Valeria Pinheiro
Roteiro: Valeria Pinheiro