SHOW CÊNICO MUSICAL "DE OLHO D’ÁGUA A HORIZONTE" - MUSICA ERUDITA E TRADICIONAL DA CHAPADA DO ARARIPE
Clic de Marcelo Paes de Carvalho
Quinteto Vila , Distinto Duo, Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto e Reisado do Mestre Aldenir
- Quinteto Vila -
Cinco músicos profissionais, todos provindos da Chapada do Araripe e filhos ou netos da invenção musical proposta pelo Padre Ágio no Belmonte no Crato, cariri cearense, se juntam e resolvem mergulhar numa pesquisa cênico musical sobre as sonoridades , ritmos e musicas do universo tradicional nordestino, buscando adaptações pra instrumentos eruditos como Contra baixo acústico, violino, Violoncelo etc. E isso tudo esta compondo o show musical "De Olho D’água a Horizonte" , que numa futura parceria com a Petrobras vai circular, de forma inédita, alguns dos principais palcos do Brasil.
Ficha Técnica
Fábio Eugênio - Violino
Nielson Medeiros - Violino
Marcelo Buggi - Viola
Leone Frazão - Violoncelo
Wesley Santana - Contrabaixo
Música e Letra - Mais tarde, Mais forte - Abidoral Jamacaru
Arranjo - Leone Frazão e Wesley Santana
Direção e edição de Imagens - Marcelo Paes de Carvalho
Produção - Valeria Pinheiro / ABCVATA
Apoio Institucional - Vila da Musica através da Secretaria de Cultura do Estado do Cear
Cinco músicos profissionais, todos provindos da Chapada do Araripe e filhos ou netos da invenção musical proposta pelo Padre Ágio no Belmonte no Crato, cariri cearense, se juntam e resolvem mergulhar numa pesquisa cênico musical sobre as sonoridades , ritmos e musicas do universo tradicional nordestino, buscando adaptações pra instrumentos eruditos como Contra baixo acústico, violino, Violoncelo etc. E isso tudo esta compondo o show musical "De Olho D’água a Horizonte" , que numa futura parceria com a Petrobras vai circular, de forma inédita, alguns dos principais palcos do Brasil.
Ficha Técnica
Fábio Eugênio - Violino
Nielson Medeiros - Violino
Marcelo Buggi - Viola
Leone Frazão - Violoncelo
Wesley Santana - Contrabaixo
Música e Letra - Mais tarde, Mais forte - Abidoral Jamacaru
Arranjo - Leone Frazão e Wesley Santana
Direção e edição de Imagens - Marcelo Paes de Carvalho
Produção - Valeria Pinheiro / ABCVATA
Apoio Institucional - Vila da Musica através da Secretaria de Cultura do Estado do Cear
- Distinto Duo -
Dois jovens talentoso músicos do Cariri se juntam, e mergulham numa pesquisa sobre musica regional nordestina, mas em instrumentos eruditos (Violoncelo e Violino) e dai nasceu o Distinto Duo, que circulara nesse espetáculo cênico musical com o Quinteto Vila e mais dois grupos tradicionais do Crato-Ce.
Wesley Santana (Violino) e Leone Frazão (Violoncelo) iniciaram seus estudos musicais na Escola de Educação Artística Heitor Villa- Lobos/SOLIBEL, localizada no Crato-CE, fundada pelo ilustre Monsenhor Ágio Augusto Moreira. Atualmente coordenam a Orquestra Solibel Jovem e são membros da Orquestra da Universidade Federal do Cariri onde são graduandos no curso de Música – Licenciatura da UFCA. A partir das vivências com a cultura musical erudita e popular formaram o “Distinto Duo” onde, usando instrumentos ditos como da música erudita, fazem um diálogo musical entre as várias abordagens musicais desde compositores eruditos à cultura popular e regional.
Ficha Técnica
Wesley Santana - Violino e Voz
Leone Frazão – Violoncelo
Música e Letra - Sanfona Sentida - Dominguinho/Anastácia
Arranjo - Wesley Santana e Leone Frazão
Direção e edição de Imagens - Marcelo Paes de Carvalho
Produção - Valeria Pinheiro / ABCVATA
Apoio Institucional - Vila da Musica através da Secretaria de Cultura do Estado do Ceara
Dois jovens talentoso músicos do Cariri se juntam, e mergulham numa pesquisa sobre musica regional nordestina, mas em instrumentos eruditos (Violoncelo e Violino) e dai nasceu o Distinto Duo, que circulara nesse espetáculo cênico musical com o Quinteto Vila e mais dois grupos tradicionais do Crato-Ce.
Wesley Santana (Violino) e Leone Frazão (Violoncelo) iniciaram seus estudos musicais na Escola de Educação Artística Heitor Villa- Lobos/SOLIBEL, localizada no Crato-CE, fundada pelo ilustre Monsenhor Ágio Augusto Moreira. Atualmente coordenam a Orquestra Solibel Jovem e são membros da Orquestra da Universidade Federal do Cariri onde são graduandos no curso de Música – Licenciatura da UFCA. A partir das vivências com a cultura musical erudita e popular formaram o “Distinto Duo” onde, usando instrumentos ditos como da música erudita, fazem um diálogo musical entre as várias abordagens musicais desde compositores eruditos à cultura popular e regional.
Ficha Técnica
Wesley Santana - Violino e Voz
Leone Frazão – Violoncelo
Música e Letra - Sanfona Sentida - Dominguinho/Anastácia
Arranjo - Wesley Santana e Leone Frazão
Direção e edição de Imagens - Marcelo Paes de Carvalho
Produção - Valeria Pinheiro / ABCVATA
Apoio Institucional - Vila da Musica através da Secretaria de Cultura do Estado do Ceara
- Banda Cabaçal dos irmãos Aniceto -
Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto é um grupo folclórico e musical da cidade do Crato, interior do Ceará.
A denominação cabaçal decorre do fato que antigamente os tambores eram confeccionados de pele de bode estirada sobre cabaças.
O grupo foi fundado no século XIX por José Lourenço da Silva, mais conhecido como Aniceto. Os descendentes de Aniceto mantêm a banda na ativa até hoje.
A Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto surgiu ainda no século XIX, tendo como fundador José Lourenço da Silva, o Aniceto. Desde então, vem sendo tocada por seus amigos, filhos e netos, todos agricultores de Crato. Depois de algumas mudanças em sua formação, a banda hoje é mantida por Antônio José Lourenço da Silva e Raimundo José da Silva (pifes), Adriano Pereira da Silva, filho de Antônio (zabumba), Cícero dos Santos Silva, (caixa), José Joval dos Santos Silva (pratos) e José Vicente da Silva, o “Azul” ou “Hugue”, que atua como uma espécie de coringa, ou substituto, no dizer do Mestre Raimundo, transitando por todos os instrumentos, no impedimento de algum dos titulares.
Outra “reserva” envolve os bisnetos do “Véi” Aniceto, que vêm participando dos ensaios e algumas apresentações. Adriano Aniceto (neto do fundador) conta um pouco dessa saga: “Nossos filhos já são suficientes para montar mais de uma bandinha, estamos preparando eles”. A estreia da banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto Mirim aconteceu na Semana do Folclore de 2005, em Crato mesmo. A bandinha é formada Gutierrez, Hálisson, Ivanilson, João Victor, Marcos e Douglas, a maioria deles filhos do Adriano.
A família descende de índios Cariri. Segundo o jornalista Pablo Assumpção, em seu livro “Aniceto - quando os índios dançam” a banda cabaçal reúne “atores que desempenham uma performance única e que mescla o passo matreiro e intuitivo de cada um com modos ancestrais de dançar e imitar animais, aprendidos com as gerações indígenas da família. É essa performance que evolui em danças e trejeitos bem particulares que os diferencia de qualquer outra banda. Uma espécie de ritual secular que apresenta a força das coisas inéditas”.
Originária dos terreiros, pés de serra e da periferia do Crato, a Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto já alcançou considerável projeção regional, nacional e europeia, inclusive brilhando ao lado de Hermeto Pascoal e do Quinteto Violado. Em 1998, participou de uma temporada de um mês e quatro dias no espetáculo “Ciranda dos Homens, Carnaval dos Animais”, do coreógrafo Ivaldo Bertazzo, no Teatro do SESC Pompéia (SP).
Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto é um grupo folclórico e musical da cidade do Crato, interior do Ceará.
A denominação cabaçal decorre do fato que antigamente os tambores eram confeccionados de pele de bode estirada sobre cabaças.
O grupo foi fundado no século XIX por José Lourenço da Silva, mais conhecido como Aniceto. Os descendentes de Aniceto mantêm a banda na ativa até hoje.
A Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto surgiu ainda no século XIX, tendo como fundador José Lourenço da Silva, o Aniceto. Desde então, vem sendo tocada por seus amigos, filhos e netos, todos agricultores de Crato. Depois de algumas mudanças em sua formação, a banda hoje é mantida por Antônio José Lourenço da Silva e Raimundo José da Silva (pifes), Adriano Pereira da Silva, filho de Antônio (zabumba), Cícero dos Santos Silva, (caixa), José Joval dos Santos Silva (pratos) e José Vicente da Silva, o “Azul” ou “Hugue”, que atua como uma espécie de coringa, ou substituto, no dizer do Mestre Raimundo, transitando por todos os instrumentos, no impedimento de algum dos titulares.
Outra “reserva” envolve os bisnetos do “Véi” Aniceto, que vêm participando dos ensaios e algumas apresentações. Adriano Aniceto (neto do fundador) conta um pouco dessa saga: “Nossos filhos já são suficientes para montar mais de uma bandinha, estamos preparando eles”. A estreia da banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto Mirim aconteceu na Semana do Folclore de 2005, em Crato mesmo. A bandinha é formada Gutierrez, Hálisson, Ivanilson, João Victor, Marcos e Douglas, a maioria deles filhos do Adriano.
A família descende de índios Cariri. Segundo o jornalista Pablo Assumpção, em seu livro “Aniceto - quando os índios dançam” a banda cabaçal reúne “atores que desempenham uma performance única e que mescla o passo matreiro e intuitivo de cada um com modos ancestrais de dançar e imitar animais, aprendidos com as gerações indígenas da família. É essa performance que evolui em danças e trejeitos bem particulares que os diferencia de qualquer outra banda. Uma espécie de ritual secular que apresenta a força das coisas inéditas”.
Originária dos terreiros, pés de serra e da periferia do Crato, a Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto já alcançou considerável projeção regional, nacional e europeia, inclusive brilhando ao lado de Hermeto Pascoal e do Quinteto Violado. Em 1998, participou de uma temporada de um mês e quatro dias no espetáculo “Ciranda dos Homens, Carnaval dos Animais”, do coreógrafo Ivaldo Bertazzo, no Teatro do SESC Pompéia (SP).
- Reisado do Mestre Aldenir -
Aos pinotes. É assim que José Aldenir Aguiar, o mestre Aldenir, leva a vida. Leonino do dia 20 de agosto, completou 86 anos neste 2018 e 63 desde que aprendeu a fazer reisado. O grupo infantil Reis do Congo - como são intitulados todos os grupos fundados por ele -, foi criado em 2013 para ensinar a tradição aos pequenos de até 10 ou 11 anos. Os adultos também aprendem com mestre Aldenir, em dois grupos formados por ele no ano passado, um masculino e outro feminino.
“Peço a Deus, todo dia, para me dar saúde para manter esses grupos. Aquilo que a gente gosta, a gente faz com tanto amor e o amor não é a gente que dá, nem é ninguém. Ele vem saindo de dentro da gente. É natural, porque as coisas só prestam se forem assim”, ensina mestre Aldenir, debruçado sobre a sacada do primeiro andar do Centro de Expansão do Crato. Foi com os braços amparados pelo parapeito que dá de frente para a Chapada do Araripe que ele preferiu falar sobre ele e seu reisado.
Um dos mais importantes mestres do reisado no Cariri cearense, ele participou da 13ª. edição do Encontro Mestres do Mundo. Entre as centenas de mestres que o Ceará guarda, atualmente 65 recebem o título vitalício de Tesouro Vivo da Cultura, dado pela Secretaria da Cultura do Ceará (Secult) por meio de seleção via edital. Aldenir é um desses personagens, selecionado na primeira edição, em 2004.
Mestre Aldenir nasceu e se criou na roça da Vila Padre Cícero e conheceu o reisado por influência de seu tio Chico Mouco. A brincadeira de pinotar com os pés, se vestir com indumentária cheia de espelhos e segurar uma espada não era aprovada pelos pais. “Na minha família não tinha essa tradição. Fui eu mesmo que tirei da minha cabeça. Meu pai não queria, nem minha mãe. Diziam que aquela brincadeira ia atrapalhar na roça”, narra. Nessa brincadeira, já são quase 60 anos dançando e cantando a cultura popular do Ceará.
Sobre o Impacto da modernização
Encenado de 24 de dezembro até seis de janeiro, a tradição do reisado compõe o repertório de Festas Jesuínas faz parte, principalmente, da cultura popular nordestina. Pastores e pastoras se reúnem para sair cantando e dançando pela cidade ou pela comunidade, batendo de porta em porta, até que alguém receba a brincadeira . “Mudou muito. Eu tô ajeitando os meninos para ver se eles ficam imitando um reisado. Porque o reisado de hoje não é mais reisado”, comenta mestre Aldenir.
Ele percebe os impactos das naturais modificações que a cultura popular tradicional sofre com o passar dos anos. “Tem muito reisado desmantelado por aí. O reisado é uma coisa linda, linda. Mas no que muitas pessoas fazem hoje, um sapateia de um jeito, outro sapateia de acolá, o outro pra trás”, conta, enquanto vai imitando os passos meio desengonçados que descreve. “Tem muita gente que entende o reisado de um modo, mas o reisado é uma coisa que eu mesmo não sei dizer o significado. Ele, bem feito, é muito bonito”.
Mestre Aldenir diz não saber o que é o reisado, mas faz uma definição da tradição popular que só quem dança há mais de cinco décadas consegue traduzir com tamanha doçura. “É uma coisa bem cantada, bem dançada, com muita responsabilidade. É uma coisa que traz aquela alegria para o povo e fica com a aquela alegria do povo pra ele”.
De Olho D’água a Horizonte – musica da Chapada do Araripe
O encontro da musica erudita nascida na Chapada do Cariri através dos ensinamentos do Padre Ágio e os grupos tradicionais do Cariri Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto e Reisado do Mestre Aldenir, inauguram um lugar novo na musica cearense. Nasce uma nova dramaturgia, habitada de sonoridades, corpo brincante e um conteúdo, que aos ouvidos, trarão contato com a ancestralidade e pontes com o futuro.
Esse encontro que conta com a direção musical de André Magalhães, arranjos e dramaturgia de Beto Lemos e Coreografia de Valeria Pinheiro, coloca no mercado uma nova forma de fruir musica erudita e musica tradicional. “De Olho D’água a Horizonte” vem vestido de ancestralidade, sonoridades colhidas na Chapada do Araripe, e um corpo brincante, tão comum entre aqueles que fazem os brinquedos populares do Crato tão reconhecidos no mundo.
Esse projeto será realizado em setembro de 2019 numa possível parceria com a Petrobras. Esses músicos, são todos, professores de musica erudita e tradicional, na Escola Vila da Musica, equipamento cultural do governo do estado do Ceara no Belmonte - Crato-Ce.
Em breve aqui, lançaremos dois clipes gravados na Chapada do Araripe.
Ficha Técnica Geral
Direção de Produção – Valéria Pinheiro
Direção de imagens e fotos / Audiovisual e Fotografia – Marcelo Paes de Carvalho
Gerência Financeira – Mano Granjeiro
Gerência de Comunicação e Identidade Visual – Fábio Viana
Direção Musical – André Magalhães (a confirmar)
Dramaturgia – Beto Lemos (a confirmar)
Coreografia – Valéria Pinheiro
GRUPOS ARTÍSTICOS
Distinto Duo
Violoncelo: Leone Frazão | Violino: Wesley Santana
Quinteto Vila
Violino: Fábio Eugênio | Violino: Nielson Medeiros | Viola: Marcelo Buggi | Violoncelo: Leone Frazão | Contrabaixo: Wesley Santana
Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto 06 brincantes
Reisado do Mestre Aldenir 10 brincantes
PRODUTORES DE CAMPO
Crato/CE – Valéria Pinheiro
Rio de Janeiro –
São Paulo –
Salvador –
Fortaleza – Valéria Pinheiro
ASSESSORIAS DE IMPRENSA
Crato/CE – Valéria Pinheiro
Rio de Janeiro –
São Paulo –
Salvador –
Fortaleza – Kamila Rabelo
EQUIPE DE COMUNICAÇÃO
Gestão Documental e Redes Sociais – Fábio Viana
Tecnologia – Daniel Bryan
Redator – Vinicius Gomes
EQUIPE AUDIOVISUAL – REGISTROS – TEASERs – DVD
Câmera Captação –
Som Captação –
Edição – Marcelo Paes de Carvalho
Roteirista –
EQUIPE TÉCNICA
Técnico de Som – Evanio
Técnico de Luz – Marcos Alexandre
Figurinista – Marina Carleal
Em breve aqui, lançaremos dois clipes gravados na Chapada do Araripe.
Portfólio do projeto "De Olho D’agua a Horizonte"

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