Dia 4/10 as 19h no Café Teatro das Marias
Um projeto apoiado pela Escola Porto Iracema das Artes através do Laboratório de Criação em Dança,
Projeto aprovado em 2017.
Ficha Técnica
Valéria Pinheiro – Intérprete Criadora
Andréia Bardawil - Direção
Margô Assis - Tutoria
Marcelo Paes de Carvalho – Direção Audiovisual
Rodrigo Claudino – Direção Musical
Carina Santos – Integrante da Cia. Vatá (assistência geral)
Juliana Pautilla - Oficina "A poética de si como política"
Sobre o processo:
Está tudo misturado,menstruado, desorganizado,
Perda de achar, me falto, me falho, me ardo
Tudo tem urgência, quero, quero me "lentidar"
Tudo carece de tempo, tempo, tempo pra organizar...
Mas se tempo não tem tempo? Acalmar pra se achar
Perder-se em desalentos, Pra mais tarde recomeçar....
Tambor de mim, faz zuada, Tempera em rito, me trás o fim
Sangra em mim o pensar, tira de mim o lamentar
Tudo desorganizado, Solidão de espera. Adivinhação!
Tudo em férias de mim, Me urgento em querer. Não mais você
Doença, de amor e paixão. Ardendo em sol, dentro de mim
Buscando uma pele chão, Desvelo aqui, só solidão
Tudo doente e sem vida. Carente de "In", se faz ferida
Orgasmo escorrendo em mim, Pálido de gozo, me faz traída
Conjunto vazio de mins, Beirando a morte, pareço o fim
Eis que surge la poço. Corpo em pedaço, mas ensaiando gozo
Parece que ha uma saída. Lugar de calma, existe sim
Anuncia em melodia, toca Flautas, tamborins e clarins
Muda o rito, arde o fogo. toca corpo, toca tambor
Roda a saia e acha o gozo. Chego de novo e chego sem dor!
Achei na palavra poesia. A calma exata de uma agonia
Achei meu gozo, ascendi a vela. Canto pro mundo em aquarela!
Valéria Pinheiro (Processo 233 A, 720 Khalos)
Um projeto apoiado pela Escola Porto Iracema das Artes através do Laboratório de Criação em Dança,
Projeto aprovado em 2017.
Ficha Técnica
Valéria Pinheiro – Intérprete Criadora
Andréia Bardawil - Direção
Margô Assis - Tutoria
Marcelo Paes de Carvalho – Direção Audiovisual
Rodrigo Claudino – Direção Musical
Carina Santos – Integrante da Cia. Vatá (assistência geral)
Juliana Pautilla - Oficina "A poética de si como política"
Sobre o processo:
Está tudo misturado,menstruado, desorganizado,
Perda de achar, me falto, me falho, me ardo
Tudo tem urgência, quero, quero me "lentidar"
Tudo carece de tempo, tempo, tempo pra organizar...
Mas se tempo não tem tempo? Acalmar pra se achar
Perder-se em desalentos, Pra mais tarde recomeçar....
Tambor de mim, faz zuada, Tempera em rito, me trás o fim
Sangra em mim o pensar, tira de mim o lamentar
Tudo desorganizado, Solidão de espera. Adivinhação!
Tudo em férias de mim, Me urgento em querer. Não mais você
Doença, de amor e paixão. Ardendo em sol, dentro de mim
Buscando uma pele chão, Desvelo aqui, só solidão
Tudo doente e sem vida. Carente de "In", se faz ferida
Orgasmo escorrendo em mim, Pálido de gozo, me faz traída
Conjunto vazio de mins, Beirando a morte, pareço o fim
Eis que surge la poço. Corpo em pedaço, mas ensaiando gozo
Parece que ha uma saída. Lugar de calma, existe sim
Anuncia em melodia, toca Flautas, tamborins e clarins
Muda o rito, arde o fogo. toca corpo, toca tambor
Roda a saia e acha o gozo. Chego de novo e chego sem dor!
Achei na palavra poesia. A calma exata de uma agonia
Achei meu gozo, ascendi a vela. Canto pro mundo em aquarela!
Valéria Pinheiro (Processo 233 A, 720 Khalos)